Este blog pretende despertar professores e alunos sobre conteúdos da Geografia Física e evidenciar as relações com os elementos Geologia, Geomorfologia, Clima, Solo, Vegetação, entre outros.
domingo, 31 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A Estrutura Geológica Do Brasil
A Estrutura Geológica Do Brasil
O nosso país possui uma estrutura geológica bastante antiga. No mundo existem três compartimentos geológicos: os Escudos ou Maciços Antigos, as Bacias Sedimentares e por fim os Dobramentos Modernos.
Para que esses termos sejam mais familiares vamos apresentar as suas respectivas definições. A palavra escudo corresponde ao surgimento das primeiras rochas da formação da crosta terrestre. As bacias são grandes depressões que foram preenchidas por restos de sedimentos provenientes dos mares, rios, do transporte de partículas pela ação dos ventos e o derretimento da neve. O acúmulo desses detritos depositados a milhares de anos formam os fósseis que dão origem ao carvão mineral e petróleo.
Já os Dobramentos Modernos recebem essa denominação por terem ocorrido em eras geológicas mais recentes, ou seja, no fim da Mesozóica e início da Cenozóica são resultantes das forças do interior da Terra – tectonismo - que iremos abordar mais adiante. Essas estruturas são representadas por relevos de altitudes bastante elevadas, a exemplo da Cordilheira dos Andes (América do Sul), a Cadeia do Atlas (África do Sul) Cordilheira do Himalaia (Ásia), Montanhas Rochosas (EUA).
A estrutura geológica do Brasil é constituída por bacias sedimentares que representam 64% das terras emersas e escudos cristalinos completando os restantes 36%, nós não possuímos os Dobramentos Modernos. De acordo com a altimetria do relevo as nossas estruturas são bastante modestas, pois varia em torno de 800 metros de altitude, sendo justificado pelo fato dos escudos cristalinos terem se formados na era Pré-Cambriana, logo bastante antiga e desgastada.
Conhecer essas estruturas geológicas é de grande importância econômica, pois nos terrenos proterozóicos (maciços antigos), por exemplo, localiza-se grande concentração de recursos minerais, como o de ferro, bauxita, cassiterita, chumbo, ouro, pedras preciosas e semipreciosas. As bacias sedimentares também contribuem economicamente, pois delas retiramos carvão mineral e petróleo. No Brasil existem várias bacias hidrográficas, porém quatro merecem destaque: a do Paraná, Maranhão-Piauí, Amazônica e Sanfranciscana.
http://www.ead.ftc.br
O nosso país possui uma estrutura geológica bastante antiga. No mundo existem três compartimentos geológicos: os Escudos ou Maciços Antigos, as Bacias Sedimentares e por fim os Dobramentos Modernos.
Para que esses termos sejam mais familiares vamos apresentar as suas respectivas definições. A palavra escudo corresponde ao surgimento das primeiras rochas da formação da crosta terrestre. As bacias são grandes depressões que foram preenchidas por restos de sedimentos provenientes dos mares, rios, do transporte de partículas pela ação dos ventos e o derretimento da neve. O acúmulo desses detritos depositados a milhares de anos formam os fósseis que dão origem ao carvão mineral e petróleo.
Já os Dobramentos Modernos recebem essa denominação por terem ocorrido em eras geológicas mais recentes, ou seja, no fim da Mesozóica e início da Cenozóica são resultantes das forças do interior da Terra – tectonismo - que iremos abordar mais adiante. Essas estruturas são representadas por relevos de altitudes bastante elevadas, a exemplo da Cordilheira dos Andes (América do Sul), a Cadeia do Atlas (África do Sul) Cordilheira do Himalaia (Ásia), Montanhas Rochosas (EUA).
A estrutura geológica do Brasil é constituída por bacias sedimentares que representam 64% das terras emersas e escudos cristalinos completando os restantes 36%, nós não possuímos os Dobramentos Modernos. De acordo com a altimetria do relevo as nossas estruturas são bastante modestas, pois varia em torno de 800 metros de altitude, sendo justificado pelo fato dos escudos cristalinos terem se formados na era Pré-Cambriana, logo bastante antiga e desgastada.
Conhecer essas estruturas geológicas é de grande importância econômica, pois nos terrenos proterozóicos (maciços antigos), por exemplo, localiza-se grande concentração de recursos minerais, como o de ferro, bauxita, cassiterita, chumbo, ouro, pedras preciosas e semipreciosas. As bacias sedimentares também contribuem economicamente, pois delas retiramos carvão mineral e petróleo. No Brasil existem várias bacias hidrográficas, porém quatro merecem destaque: a do Paraná, Maranhão-Piauí, Amazônica e Sanfranciscana.
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FORMAÇÃO DAS ROCHAS
FORMAÇÃO DAS ROCHAS
Conforme pontuamos anteriormente as rochas se formam principalmente a partir do movimento magmático que ocorre no interior do manto terrestre, porém esse processo acontece em tempo geológico, ou seja, tempo da natureza, contato em milhões e bilhões de anos, portanto, vários fatores contribuem para que o fenômeno aconteça.
Podemos classificar as rochas em quatro grandes grupos: o primeiro classificamos de ígnea intrusiva ou plutônica. Trata-se de uma porção do magma que consegue chegar a crosta terrestre, porém não atinge sua porção externa solidificando-se, por conseguinte, no interior da crosta; o segundo também deriva do movimento magmático, todavia seu resfriamento acontece na porção externa da crosta, essas rochas são denominadas de ígnea extrusiva ou vulcânica; o terceiro resulta da transformação provocada na crosta a partir do movimento magmático o qual modifica sua composição original por onde passa, essa re-organização da origem as rochas metamórficas; o quarto grupo se constitui a partir da combinação de vários elementos externos, os chamados agentes externos do relevo (vento, chuva, sol, homem, rios e mares), denominados de agentes erosivos. Esses por sua vez contribuem para a sedimentação da rocha original, essas partículas são levadas para as regiões mais rebaixadas do relevo e se acumulam, com o passar do tempo (geológico) esses minerais tendem a se agruparem, em função da força da gravidade, associada a pressão atmosférica e, também, com a possibilidade da união de material orgânico decorrente de restos de animais e vegetais. Esses tipos de rochas denominamos de sedimentares.
Exemplos de rochas:
1. Intrusiva: granito, gabro e sienito;
2. Extrusivas: basalto, riolito e andesito;
3. Rochas metamórficas: mármore, quartzito, gnaisse, xisto,filito e ardósia;
4. 4. Rochas sedimentares: arenito, siltito, argilito, folhelho e conglomerado.
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Conforme pontuamos anteriormente as rochas se formam principalmente a partir do movimento magmático que ocorre no interior do manto terrestre, porém esse processo acontece em tempo geológico, ou seja, tempo da natureza, contato em milhões e bilhões de anos, portanto, vários fatores contribuem para que o fenômeno aconteça.
Podemos classificar as rochas em quatro grandes grupos: o primeiro classificamos de ígnea intrusiva ou plutônica. Trata-se de uma porção do magma que consegue chegar a crosta terrestre, porém não atinge sua porção externa solidificando-se, por conseguinte, no interior da crosta; o segundo também deriva do movimento magmático, todavia seu resfriamento acontece na porção externa da crosta, essas rochas são denominadas de ígnea extrusiva ou vulcânica; o terceiro resulta da transformação provocada na crosta a partir do movimento magmático o qual modifica sua composição original por onde passa, essa re-organização da origem as rochas metamórficas; o quarto grupo se constitui a partir da combinação de vários elementos externos, os chamados agentes externos do relevo (vento, chuva, sol, homem, rios e mares), denominados de agentes erosivos. Esses por sua vez contribuem para a sedimentação da rocha original, essas partículas são levadas para as regiões mais rebaixadas do relevo e se acumulam, com o passar do tempo (geológico) esses minerais tendem a se agruparem, em função da força da gravidade, associada a pressão atmosférica e, também, com a possibilidade da união de material orgânico decorrente de restos de animais e vegetais. Esses tipos de rochas denominamos de sedimentares.
Exemplos de rochas:
1. Intrusiva: granito, gabro e sienito;
2. Extrusivas: basalto, riolito e andesito;
3. Rochas metamórficas: mármore, quartzito, gnaisse, xisto,filito e ardósia;
4. 4. Rochas sedimentares: arenito, siltito, argilito, folhelho e conglomerado.
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Relevo
RELEVO
O relevo é o conjunto de desnivelamentos da superfície da Terra. Estes desnivelamentos geram micro, meso e macrorelevos e se apresentam emersos e submersos. A superfície terrestre é modelada por uma série de processos físicos, químicos, biológicos e antrópicos, que afeiçoam o relevo de forma determinada.
As formas de relevo (montanhas, vales, planícies, etc.) são resultantes de fatores estruturais e climáticos atuais e pretéritos sobre as litologias e originam-se a partir de dois tipos de forças, que atuam, simultaneamente, que são as forças endógenas e as exógenas.
Forças endógenas ― são as responsáveis pela estruturação das formas de relevo. Elas resultam da dinâmica interna da Terra, que envolvem a estrutura da Terra, a dinâmica da litosfera e os fenômenos magmáticos, metamórficos, tectônicos, orogenéticos e epirogenéticos.
Forças exógenas ― são as que modelam o relevo e resultam da dinâmica da atmosfera e da atividade biológica na superfície da Terra. Os processos exógenos são intemperismo, erosão, transporte e deposição que atuam através da ação dos seus agentes que são as chuvas, os rios, o gelo, a gravidade e o vento.
A superfície da Terra está em constante mudança devido à ação destas forças endógenas e exógenas. Pode ser dividida em grandes unidades geomorfológicas, dentre os quais destacam-se duas principais : os continentes e os oceanos. Dentro de cada uma dessas unidades encontramos ainda, grandes feições geomorfológicas particulares.
Nos continentes:
• crátons, que podem ser subdivididos em:
o escudos;
o plataformas;
• cadeias de montanhas ou cinturões orogênicos.
Nos oceanos:
• dorsais meso–oceânicas;
• bacias oceânicas ou assoalho abissal;
• montes submarinos (sea mounts) e ilhas vulcânicas;
• fossas oceânicas;
• arcos de ilhas.
Essas grandes feições geomorfológicas refletem a dinâmica interna da Terra, caracterizada pela ocorrência de células de convecção, que causam o movimento de placas litosféricas. Por este motivo, estas feições são genericamente designadas feições morfotectônicas. Entretanto, as formas da superfície do planeta, não refletem exclusivamente a dinâmica interna, mas são também resultantes da dinâmica externa.
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O relevo é o conjunto de desnivelamentos da superfície da Terra. Estes desnivelamentos geram micro, meso e macrorelevos e se apresentam emersos e submersos. A superfície terrestre é modelada por uma série de processos físicos, químicos, biológicos e antrópicos, que afeiçoam o relevo de forma determinada.
As formas de relevo (montanhas, vales, planícies, etc.) são resultantes de fatores estruturais e climáticos atuais e pretéritos sobre as litologias e originam-se a partir de dois tipos de forças, que atuam, simultaneamente, que são as forças endógenas e as exógenas.
Forças endógenas ― são as responsáveis pela estruturação das formas de relevo. Elas resultam da dinâmica interna da Terra, que envolvem a estrutura da Terra, a dinâmica da litosfera e os fenômenos magmáticos, metamórficos, tectônicos, orogenéticos e epirogenéticos.
Forças exógenas ― são as que modelam o relevo e resultam da dinâmica da atmosfera e da atividade biológica na superfície da Terra. Os processos exógenos são intemperismo, erosão, transporte e deposição que atuam através da ação dos seus agentes que são as chuvas, os rios, o gelo, a gravidade e o vento.
A superfície da Terra está em constante mudança devido à ação destas forças endógenas e exógenas. Pode ser dividida em grandes unidades geomorfológicas, dentre os quais destacam-se duas principais : os continentes e os oceanos. Dentro de cada uma dessas unidades encontramos ainda, grandes feições geomorfológicas particulares.
Nos continentes:
• crátons, que podem ser subdivididos em:
o escudos;
o plataformas;
• cadeias de montanhas ou cinturões orogênicos.
Nos oceanos:
• dorsais meso–oceânicas;
• bacias oceânicas ou assoalho abissal;
• montes submarinos (sea mounts) e ilhas vulcânicas;
• fossas oceânicas;
• arcos de ilhas.
Essas grandes feições geomorfológicas refletem a dinâmica interna da Terra, caracterizada pela ocorrência de células de convecção, que causam o movimento de placas litosféricas. Por este motivo, estas feições são genericamente designadas feições morfotectônicas. Entretanto, as formas da superfície do planeta, não refletem exclusivamente a dinâmica interna, mas são também resultantes da dinâmica externa.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
GEOGRAFIA FISICA
A Geografia Física é a vertente da ciência geográfica responsável pela descrição da superfície terrestre e pela análise da paisagem e dos fenômenos naturais. No entanto, é importante ressaltar que os aspectos físicos e humanos estão diretamente relacionados, já que um influencia o outro. Portanto, essa divisão foi estabelecida apenas para viabilizar as pesquisas dos leitores.
Sendo assim, a subseção de Geografia Física aborda assuntos relacionados ao clima, relevo, hidrografia, geologia, geomorfologia, topografia, biogeografia, tipos de vegetação, placas tectônicas, recursos minerais, entre outros fenômenos naturais.
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